"Por que quem não gosta de ficção assiste a novelas?", diz Glória Perez


Adepta das redes sociais, Glória Perez

administra bem as críticas que vem recebendo

por "Salve Jorge". Em entrevista ao site do

Hugo Gloss, a autora afirma gostar da

proximidade com o público, mas que tem

preguiça de responder a certas questões sobre

o desenrolar da trama, como a morte da

Jéssica, personagem de Carolina Dieckmann,

vítima de uma injeção letal. "[a morte] Até foi

baseada em fato real, mas não precisaria ser.

Às vezes leio umas observações assim e me

pergunto: por que raios quem não gosta de

ficção assiste a novelas?", indaga.

Ao analisar a aceitação dos personagens pelo

público, Glória diz ter se surpreendido com a

identificação das mulheres por Russo,

personagem de Adriano Garib. "Recebo muitas

demonstrações de encantamento pelo Russo,

pelos modos dele até. Bem…tem gosto pra

tudo, não é?".

Já sobre Théo, de Rodrigo Lombardi, a autora

quis criar um personagem que foge dos

padrões atuais, para acentuar as discussões

sobre os diferentes tipos de personalidades.

"É preciso aceitar que existem modos de ser e

de viver a vida diferentes daqueles que

dominam os points de São Paulo e do Rio de

Janeiro. Tenho batido nessa tecla. Do ponto de

vista de um pessoal descolado, o Théo é

certinho demais. Do ponto de vista do Théo,

os descolados não correspondem a imagem

bacana que fazem de si próprios", explicou.

Sem dar muitas pistas sobre o futuro dos

personagens na trama, Glória afirma ter ideia

de como será o final do folhetim, mas não

descarta mudanças na sinopse. "A obra é

aberta, então as personagens vão ganhando

vida própria e, muitas vezes, se desviam do

que foi pensado antes para elas".

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